Seas presta apoio emergencial durante pandemia de Covid-19

Texto: Tânia Brandão/Fotos: Miguel Almeida

O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas), está mantendo equipes de psicólogos e assistentes sociais no Hospital 28 de Agosto e Instituto da Mulher Dona Lindu, na avenida Mário Ypiranga Monteiro, bairro Adrianópolis, zona centro-sul de Manaus. O objetivo da Seas é prestar apoio psicossocial, neste período de emergência, às famílias cujos parentes foram vítimas fatais da Covid-19.  O atendimento teve início nesta terça-feira (29/12), em uma base de apoio instalada na área externa das unidades de saúde.

A equipe da Seas reúne 20 profissionais, sendo 10 psicólogos e 10 assistentes sociais, que atuam durante 16 horas por dia. Os atendimentos iniciam às 7h e se encerram às 22h. Na prática, os profissionais da assistência social do Estado realizam um trabalho de acolhimento, escuta qualificada, orientação e encaminhamento dos familiares das vítimas de Covid-19.

 

 

A força-tarefa da equipe da Seas enfatiza o esforço do Governo do Amazonas em criar respostas rápidas em um momento delicado para a população de Manaus. A atuação das equipes compreende desde orientações para a estabilização emocional dos familiares a instruções práticas sobre a realização de sepultamentos, por exemplo.

A secretária titular da Seas, Maricília Costa, sinaliza o empenho de sua equipe em dar apoio à população frente à Covid-19. “Nossas equipes estão se desdobrando para prestar apoio aos familiares das vítimas. É um momento delicado, e o Governo do Amazonas está se esforçando por meio de suas secretarias para minimizar a situação”, frisou.

Para a secretária adjunta da Seas, Andréa Cidade, o momento é de unir forças para enfrentar a pandemia, e para isso a contribuição da população é fundamental. “Estamos resguardando nossos profissionais com EPIs (equipamentos de proteção individual), mas precisamos reforçar que usar máscaras e álcool em gel, lavar as mãos e evitar aglomerações são ações fundamentais para que todos reduzirmos o impacto da doença”, ressaltou.

 

 

Suporte – A psicóloga Suelen Anjos, que estava de plantão nesta quinta-feira (31/12), explica que seu trabalho é dar suporte para as equipes de saúde devido à demanda. Um apoio que está sendo providencial para quem procura.

“Nosso objetivo é amenizar a carga de sofrimento de parentes e familiares. Então estamos trabalhando orientações sobre a documentação do ente querido no processo de óbito até a questão emocional, porque é um momento muito delicado.  Essas duas ações permitem que o trâmite de sepultamento seja rápido e aliviam um pouco a carga emocional”, resumiu.