Seas faz palestras sobre “o perigo da automedicação” em unidades do Prato Cheio
O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas), realizou, nesta semana, palestras de conscientização sobre os perigos da automedicação, em cinco unidades do programa Prato Cheio. Nesta quinta-feira (12/01), a ação foi realizada na cozinha popular do bairro Jorge Teixeira, zona leste.
Além disso, as orientações também alcançaram os restaurantes populares dos bairros Centro, na segunda-feira (09/01); Compensa, na terça-feira (10/01); Parque São Pedro, nesta quarta-feira (11/01). E amanhã (13/01), a palestra será realizada na unidade do bairro Novo Israel.
Além de restaurante popular, o Prato Cheio também promove palestras educativas e informativas sobre assuntos de saúde, alimentação e cidadania desde o início da implantação do programa.
“As palestras que nós fazemos aqui nos restaurantes são de suma importância para a população, até porque eles mesmos solicitam, interagem, eles pedem e sugerem. Todas as palestras que a gente faz são voltadas para alimentação e saúde, objetivando a qualidade de vida dos nossos usuários”, destacou a nutricionista do programa, que ministrou a palestra, Lucilene Eduardo.
As palestras visam alertar a população sobre os perigos do ato de tomar remédios por conta própria, sem antes realizar uma consulta ou exames médicos para um diagnóstico concreto.
“O tema de hoje é vinculado ao calendário nacional da saúde e no mês de janeiro a gente faz uma reflexão sobre o perigo da automedicação. Várias vezes as pessoas tomam um medicamento, alivia aquele mal estar, mas não resolve o problema. Isso acontece muito. Tem aquela dor no estômago, aí toma um antiácido, mas não vai fazer um exame ou uma endoscopia. Então a gente está trazendo essa reflexão para evitar a automedicação e para eles procurarem fazer consultas e exames”, ressaltou a nutricionista.
Para dona Verônica Oliveira, de 61 anos, usuária do Prato Cheio no Jorge Teixeira, as palestras ofertadas no espaço são de extrema importância porque levam informação às pessoas que almoçam no local.
“Para mim, é muito útil e muito bom, porque aprendemos muitas coisas, é uma verdadeira aprendizagem. Com essas palestras, podemos tirar muitas dúvidas. Sempre costumo acompanhar essas palestras sim, só não venho quando não dá mesmo. Mas eu paro tudo e venho aqui. Para mim é uma honra!”, afirmou a idosa.
Prato Cheio
O Prato Cheio é um programa social que tem como público alvo as pessoas em situação de vulnerabilidade, entre os quais desempregados, pessoas com deficiência, trabalhadores informais e mulheres que chefiam famílias e que se encontram em situação de extrema pobreza, pobreza ou baixa renda. O programa tem 44 unidades em funcionamento, sendo 18 em Manaus e 26 no interior.
O programa é dividido em dois serviços distintos: nos restaurantes populares, o almoço é vendido pelo valor simbólico de R$ 1 real, de segunda a sexta-feira, das 11h às 13h. Nas cozinhas populares, a sopa é gratuita e cada pessoa atendida tem direito a 1 litro do alimento, de sabores variados, de segunda a sábado, também das 11h às 13h.