Dia do Amigo: Centros de Convivência da Família são pontos de encontro para fazer amizades
No Dia do Amigo, celebrado mundialmente neste sábado (20/07), os Centros Estaduais de Convivência da Família (CECF) destacam-se como verdadeiros pontos de encontro e celebração da amizade, promovendo um dos seus principais objetivos: o fortalecimento de vínculos.
O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), conta com sete Centros de Convivência da Família, sendo um específico para os idosos. Tais espaços públicos desempenham um papel crucial na promoção de vínculos sociais e no fortalecimento de laços comunitários, proporcionando um ambiente acolhedor onde pessoas de todas as idades podem cultivar amizades duradouras.
No CECF 31 de Março, localizado no bairro Japiim, zona sul de Manaus, os frequentadores destacam a importância desses pontos de encontro para fazer novas amizades. Na lista de frequentadores está Maria de Lourdes, de 72 anos, professora aposentada, que vê no espaço público o local ideal para encontrar as amigas.
“Frequento o Centro de Convivência há algum tempo e, nesse período, criei vínculos sociais com muitas pessoas. Gosto de conversar com todos e considero o centro um excelente lugar para fazer amigos. Adoro animar minhas amigas, não gosto de ver ninguém triste. Tenho uma amiga que mora perto da minha casa e participamos juntas de todas as atividades. Inclusive, almoçamos na casa uma da outra”, conta Maria de Lourdes.
Quem também teve a vida transformada em relação à amizade pelas atividades do centro de convivência foi a dupla Creusa Lima e Maria Elsa, 72 e 52 anos. Elas criaram um vínculo muito forte através dos cursos e das aulas de pilates. As atividades são realizadas três vezes na semana e incluem aulas de funcional e ritmo. Como resultado desse convívio, nascem várias amizades, assim como a de dona Creusa e Maria Elsa.
“Venho todos os dias. É difícil faltar às atividades. Foi assim que conheci a Maria Elsa, nesses encontros no centro. Nossa amizade surgiu através dos cursos que realizamos aqui. Foi no primeiro curso que nos conhecemos e, desde então, estamos sempre juntas, participando de tudo, lado a lado”, afirma Creusa Lima.
Maria Ocimar, 60, é uma frequentadora assídua do Centro de Convivência. Através das atividades e projetos oferecidos, ela conseguiu estabelecer vários vínculos sociais, o que tem sido fundamental para seu bem-estar.
“É um local que proporciona muitas experiências com pessoas de diversos escalões e a gente precisa saber lidar com todos. Graças a Deus, estou conseguindo lidar bem com todo mundo. Eu venho aqui toda semana, nas segundas, quartas e sextas-feiras,” destaca Maria Ocimar.
Os Centros de Convivência atendem, em média, cerca de 150 pessoas diariamente, abrangendo crianças, jovens, adultos e idosos. A convivência constante entre os participantes permite que eles ganhem intimidade e se tornem amigos, promovendo um ambiente de apoio e solidariedade.
De acordo com a diretora do CECF 31 de Março, Lenne Soares, os centros de convivência, além de estimularem as atividades físicas, também têm um papel fundamental na construção e fortalecimento de amizades.
“Aqui, muitos vêm em busca de tratamento de saúde e acabam encontrando, também, novas amizades e um meio de prevenção através da atividade física. É gratificante ver como, ao começar a se movimentar, muitos superam dificuldades e retomam suas rotinas com mais vitalidade. E isso tudo é resultado de um bom trabalho desenvolvido pelo Governo do Amazonas para a população”, destacou Lenne Soares.
Amizades fazem bem à saúde
É importante destacar que os laços de amizade apresentam impacto benéfico no bem-estar e na saúde, contribuindo para a longevidade. Segundo a psicóloga Cássia Larissa, do Departamento de Proteção Social Básica (DPSB/Seas), a amizade desperta no ser humano o sentimento de pertencimento social.
“Os Centros de Convivência são vitais para o bem-estar social e emocional dos usuários. Eles não apenas ajudam a fortalecer vínculos e criar amizades, mas também desempenham um papel importante na redução da solidão e do isolamento social. Além disso, oferecem apoio emocional, desenvolvem habilidades sociais, incentivam a atividade física e promovem um forte sentimento de pertencimento”, explica a psicóloga.