Centros de Convivência totalizam mais de 1,3 milhão de atendimentos para a população

 

 

Texto: Margarida Galvão/ Foto: Jimmy Christian

A Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas), por meio dos sete Centros Estaduais de Convivência da Família (CECFs) e do Idoso (Ceci), realizou, no período de janeiro a novembro de 2024, uma infinidade de ações de aprimoramento às políticas públicas que mudam a vida das pessoas, com oportunidades e desenvolvimento. No total, foram mais de 1,3 milhão de atendimentos para a população, principalmente pessoas em situação de vulnerabilidade e risco social.

Mantidos pelo Governo do Amazonas, esses aparelhos sociais estimulam o fortalecimento de vínculos familiares, em várias zonas de Manaus, com programações para toda a família. O leque de atividades inclui campanhas sobre saúde, educação, cidadania; palestras e rodas de conversa com temas variados; cursos de qualificação, alfabetização; apresentações artísticas, dança, oficinas com vários temas, bazares; torneios de futebol, gincanas, passeios culturais e turísticos. Além disso, participam de caminhadas, atividades de esporte e lazer.

A secretária titular da Seas, Kely Patrícia, destacou a importância desses equipamentos públicos para a população amazonense. “Os Centros de Convivência desempenham um importante papel para o fortalecimento de vínculos e, ainda, possibilitam às pessoas em situação de vulnerabilidade os serviços de esporte, educação, cidadania, lazer, cultura e saúde do Governo do Amazonas”, afirmou.

A coordenadora do Projeto Vínculo SUAS: Rede de Cuidados da Família e da Comunidade/SEAS (RCFC), Rita Abecassis, informa que os CECFs e o Ceci foram criados para oferecer às famílias e aos idosos, uma política de Proteção Social Básica, visando a convivência e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários.

“Em todas as ações, os centros buscam valorizar a família, visando a melhoria da qualidade de vida das pessoas da comunidade, considerando os direitos à proteção social pública de seguridade social e a defesa da cidadania”, assinala.

Todo esse trabalho, feito pela administração da Seas, é realizado por meio de uma gestão compartilhada e intersetorial com outros órgãos como a Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Secretaria de Estado do Desporto e Lazer (Sedel), Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam) e a Fundação Universidade Aberta da Terceira Idade (FUnATI).

Proteção Social Básica

 

Texto: Margarida Galvão/ Foto: Jimmy Christian

Os centros de convivência fazem parte do dia a dia de muitas mulheres, de todas as idades. A aposentada Jane Socorro Moreira, 65, há mais de dois anos, faz atividades nos centros de convivência e se considera uma felizarda em fazer parte desse universo. Atualmente faz pilates, mas já participou de vários cursos, entre os quais Informática Básica e Avançada.

A idosa diz que o centro faz parte de sua vida, por ser um local que propicia bem-estar, seja convivendo com outras pessoas, assim como na realização de esporte e lazer. “O pilates é uma atividade cara, e muita gente não tem condições de pagar, aqui temos de graça”, frisou.

 

Texto: Margarida Galvão/ Foto: Jimmy Christian

Para Maria Augusta Lima Souza, 58, os centros ajudam as comunidades onde estão inseridos, oferecendo atividades físicas, psicológicas e fisioterapia, principalmente os idosos com problemas de saúde. “Além de estimular a memória, têm palestras, cursos e ainda se faz novas amizades”, disse, informando que já viu pessoas chegarem quase sem poder andar e, hoje, estão bem-dispostas, caminhando normalmente.

A coordenadora Rita Abecassis afirma que a proposta dos aparelhos sociais é exatamente essa, propiciar condições de melhorias para as pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade. “Muitos deles, quando adoecem e não tendo quem os leve para participar das programações, recebem visitas do nosso corpo técnico, formado por assistentes sociais, psicólogos, para uma escuta, que também pode ser feita por telefone”, informa.

Nos onze meses de atividades, os frequentadores dos centros participaram de inúmeras atividades como hidroginástica, pilates, futebol e caminhada; teve teatro, dança, zumba e aulões de ritmos. Na parte de educação, foram realizados cursos do Cetam, para qualificar jovens e adultos. Houve, também, sessões de embelezamento, com limpeza de pele, maquiagem, esmaltação, corte de cabelo, além de serviços de Aferição de Pressão Alta, vacinação e teste de glicemia,

Como o trabalho dos centros está focado na família, houve, também, inúmeras campanhas realizadas ao longo do ano com a participação da comunidade, a exemplo da “Semana da Mulher’; “Combate ao Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”; “Setembro Amarelo” de prevenção ao suicídio, “Outubro Rosa”, “Novembro Azul”, entre outras.

Projeto Mais Vida

Outro serviço oferecido dentro dos Centros de Convivência é realizado pelo Projeto Mais Vida, criado pelo Governo do Amazonas para fortalecer o trabalho da Seas junto à comunidade, desenvolvendo atividades físicas, esportivas, além da fisioterapia.

Em 2024, o Mais Vida realizou mais de 397 mil atendimentos, entre diretos e indiretos, todos eles com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da comunidade, propiciando saúde e bem-estar. Entre as atividades desenvolvidas pelo projeto estão aulão de zumba, musculação, funcional, pilates e hidroginástica.