Centro de Convivência reforça laço entre mãe e filha por meio de atividades
Muito além de ser um espaço para a realização de atividades físicas e culturais, os centros de convivência também fortalecem vínculos afetivos entre família e comunidade. É o caso da aposentada Telma Reis dos Santos, de 69 anos, e sua filha, Ana Augusta, 44. Frequentadoras do Centro Estadual de Convivência da Família (CECF) Teonízia Lobo, localizado no bairro Mutirão, elas encontraram no espaço uma forma de passarem mais tempo juntas.
A história das duas vai muito além do sangue. Dona Telma se considera ‘tia-mãe’ de Ana, de quem cuida desde que era criança. “Somos do município de Parintins, mas desde que ela veio para a capital, assumi sua criação. Sou sua mãe. É um título que vai muito além de sangue, pois estamos falando de amor, cuidado, atenção”, disse.
Dona Telma, que é moradora do bairro, já frequentava o Teonízia Lobo, onde faz aulas de artesanato. Em seguida, sua filha passou a fazer aulas de ginástica no espaço. O tempo juntas fortalece o vínculo entre mãe e filha, além de ajudar na saúde mental.
“Prefiro a ginástica, mas minha mãe me ajuda com o artesanato quando decido fazer algo. Ela é muito habilidosa. Gosto de vir para cá com ela”, afirmou Ana Augusta.
“Com certeza faz um bem danado para a gente. Exercitamos corpo, mente e alma juntas”, complementou dona Telma.
Para o diretor do CECF Teonízia Lobo, Hefrânio Maia, histórias como a de dona Telma e Ana Augusta comprovam que os centros de convivência são cruciais no fortalecimento de vínculos afetivos, proporcionando um espaço seguro e acolhedor para as pessoas se reunirem, compartilharem experiências e relacionamentos significativos tanto com a família quanto com a comunidade.
“Aqui promovemos a interação social, o senso de comunidade e o apoio mútuo, contribuindo para o bem-estar emocional e o desenvolvimento pessoal. Presenciar a história delas, por exemplo, é uma verdadeira amostra da importância do nosso espaço para a sociedade”, disse.
Criado em 2009, o Teonízia Lobo atende mais de 2,4 mil pessoas por mês. São famílias do bairro e entorno com serviços para todas as idades, ofertando atendimento que vai do psicossocial aos grupos de convivência, passando pelas atividades esportivas, culturais, lazer e de qualificação profissional, por meio do Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam), parceiro da Seas.