O Centro Estadual de Convivência da Família (CECF) Professora Teonízia Lobo, localizado no bairro Mutirão, zona norte de Manaus celebrou 14 anos de atividades, nesta terça-feira (09/05), com uma programação diversificada, iniciada com um café da manhã recheado de frutas, bolos e outras guloseimas oferecido às famílias frequentadoras do aparelho público mantido pelo Governo do Amazonas, por intermédio da Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas). Na parte da tarde houve torneio de futsal e de vôlei, finalizando com um aulão de ritmos.
Criado em 2009, o Teonízia Lobo atende mais de 2,4 mil pessoas por mês, são famílias do bairro e entorno com serviços para todas as idades, ofertando atendimento que vão do psicossocial, aos grupos de convivência, passando pelas atividades esportivas, culturais, lazer e de qualificação profissional, por meio do Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam), parceiro da Seas.
Raimunda Mendes de Souza, 69 anos, moradora do Mutirão, é uma participante ativa do Teonízia Lobo. Às terças e quintas desenvolve atividades do grupo de Convivência ‘Fé em Deus’, de fortalecimento de vínculos. “Faço artesanato, pintura, além de oficinas diversas como de missangas, o que é gratificante para preencher meus dias”, disse a aposentada que também faz pilates.
A idosa Francisca Pereira da Costa, 86 anos é outra integrante do grupo ‘Fé em Deus’, que não perde uma aula. Ela conta que às terças e quintas-feiras são gratificantes, porque têm chance de desenvolver suas habilidades e se encontrar com as demais amigas no centro. Como tem problemas de locomoção, por conta de dores nas pernas, conta com a ajuda dos funcionários do centro que vão buscá-la e deixar em sua casa.
Para a diretora do Departamento de Proteção Social Básica (DPSB), Laudenise Oliveira, é uma honra chegar a essa população, por meio dos serviços oferecidos, nesses 14 anos de existência do centro, no bairro Amazonino Mendes, propiciando a essa população atendimento psicossocial, atividades do Projeto Mais Vida, dos grupos de convivência e fortalecimento de vínculos. “É gratificante saber que o Governo do Amazonas, por meio da Seas, está fazendo a diferença na vida dessa população”, disse, parabenizando tanto a comunidade, como os profissionais que atuam no centro.
Vulnerabilidade social
A estrutura do centro de convivência existe há mais de 30 anos, antes funcionava o Arar, porém há 14 anos foi reestruturado, passando a se chamar Centro Estadual de Convivência da Família Professora Teonízia Lobo. O diretor do CECF, Hefrânio Maia, disse que após sua revitalização, em 2019, no governo Wilson Lima, houve um marco de mudanças dentro do perfil de atendimento do Centro, que passou a oferecer serviços na área de psicologia, serviço social e pedagogia.
Aliado a isso, Hefrânio Maia informa que foram implantados diversos projetos que complementam esse atendimento multidisciplinar, como o Projeto Mais Vida, que atua na área esportiva; Projeto Respirar, que atua na área de fisioterapia, no pós-Covid, além dos cursos profissionalizantes do Cetam para a comunidade, oportunizando o ingresso dos jovens e adultos no mercado de trabalho, com a geração de emprego e renda.
Segundo o dirigente, por meio do Teonízia Lobo, é oferecido uma gama de atividade sociais que atendem desde a criança, o adulto e o idoso, com atividades de terapia ocupacional, de qualificação profissional e atividade esportivas. “Com isso, auxiliamos o poder público na redução da violência letal, violência doméstica, e criamos mecanismos de fortalecimento de vínculos pessoal, social, familiar e comunitário”, frisou, ressaltando que são em tono de 800 pessoas por dia envolvidas em todas as atividades que o centro oferece, somando mais de 24 mil por mês. O CECF funciona de segunda a segunda, das 8 às 22h.
O centro tem parceria com 43 projetos sociais da comunidade que antes funcionavam na ruas e hoje estão dentro das instalações do Teonizia Lobo, no horário das 17 às 22 horas e aos sábados e domingos. “Esses projetos são voltados para atividades desportivas, fomentando a redução da violência dentro da comunidade, ocupando o tempo ocioso dos jovens”, frisou Hefrânio Maia.
Um grupo de 23 jovens da comunidade, entre 12 e 18 anos, participantes do projeto ‘Formando Cidadão’, da PM, fazem atividades de futsal e recebem acompanhamento social no centro. “Nos sentimos bem acolhidos e recepcionados neste local, disse Erick Douglas Lima de Oliveira, 15 anos.
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