CECF André Araújo organiza caminhada em favor da prevenção e do combate à exploração sexual de crianças e adolescentes
Uma caminhada com a distribuição de material educativo, realizada na manhã desta quarta-feira (17/05), fez parte da ação realizada pela Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas), por intermédio do Centro de Convivência da Família “André Araújo”, localizado na Raiz, zona sul, em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração contra Crianças e Adolescentes, celebrado em 18 de maio.
Após a caminhada, que partiu do CECF André Araújo, em direção a Escola Estadual Milburges, os participantes se concentraram na quadra da escola, com pais e alunos, além de dirigentes da Seas, convidados e parceiros.
A secretária executiva adjunta da Seas, Selma Melo, agradeceu o empenho de todos, destacando a importância da campanha Maio Laranja, instituída por meio da Lei Nº 14.432, de 3 de agosto de 2022, para conscientizar a sociedade sobre os abusos sofridos pela população infantojuvenil.
Conforme Selma Melo, a caminhada, em alusão ao 18 de maio, de enfrentamento à violência contra crianças e adolescentes, visa mostrar aos pais, avós, responsáveis, e aos próprios alunos, do serviço oferecido pelo Governo do Estado por meio da rede de proteção de combate a esse tipo de crime.
Em situação de violência, a denúncia pode ser feita pelo Disk 100, Conselho Tutelar, Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente e nos próprios Centros Estaduais de Convivência da Família. “Os psicólogos e assistentes sociais podem colher essas denúncias e passar para os órgãos competentes”, disse Selma Melo.
A diretora do “André Araújo”, Leila Gazel, disse que foram dois dias de atividades sobre o tema, com a palestra “Faça Bonito, proteja as crianças e os adolescentes”, na terça-feira (16/05); e hoje a ‘Caminhada Maio Laranja’. “No próximo dia 30/05, os Grupos de Convivência do centro vão fazer um passeio com os pais e os adolescentes no CiGs”, informou.
A gestora interina da Escola Milburges, Jairiane Rodrigues, agradeceu a programação do centro, realizada com os alunos da escola, lembrando que é preciso esse tipo de conscientização, e da importância da denúncia, no combate a esse tipo de atrocidade. “Que acaba atingindo as nossas crianças e adolescentes, que muitas vezes não recebem essas informações em casa e a escola precisa suprir essa deficiência”, sintetizou.