Revitalizado, Prato Cheio do Centro é reinaugurado e tem a aprovação da população da área
Para a população carente do Centro de Manaus, a reinauguração do restaurante popular Prato Cheio, nesta quinta-feira (09/06), foi a melhor iniciativa do poder público, este ano, voltada às pessoas carentes da região, por garantir uma refeição de qualidade em um ambiente acolhedor a um preço mais do que justo para quem tanto precisa.
O restaurante revitalizado foi reinaugurado pelo governador Wilson Lima, que destacou a localização estratégica, o Centro da cidade, onde se concentra um grande contingente de moradores de rua. “Nada mais importante que colocar comida no prato das pessoas que mais precisam”, disse o governador.
A secretária de Estado de Assistência Social, Kelly Patrícia, que coordena o programa, disse que a revitalização do espaço era uma prioridade do Governo. “São trabalhadores e pessoas desempregadas que sofreram com a pandemia”, observou a secretária.
Localizado na avenida Joaquim Nabuco, o restaurante popular funciona de segunda a sexta-feira, das 11h às 13h, servindo diariamente 600 refeições pelo preço simbólico de R$ 1. Administrado pela Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas) e Agência Amazonense de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental (Aadesam), a unidade do Centro, assim como as demais, atenderá à população em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar e nutricional.
Para Valdete Maria Travassos, 64 anos, que costuma almoçar no Prato Cheio diariamente, o espaço ficou muito melhor após a reforma.
“Eu sempre venho, quase todo dia, já sou cadastrada. Eu tô achando melhor agora porque está todo reformado. Com certeza vai atender melhor a população”, afirmou Valdete.
Belarmino Holanda, 74, foi outro que aprovou o restaurante popular, sobretudo pela qualidade da comida e as melhorias no local. Segundo ele, o Prato Cheio não tem defeitos.
“Vim prestigiar o restaurante popular que está funcionando melhor com o governador Wilson Lima. A comida está maravilhosa, não tem defeitos, é cinco estrelas. Eu venho todo dia porque não tem lugar melhor e mais barato para comer, convido todo mundo para vir”, disse Belarmino.
Para o aposentado Juvenal Faustino, 72, o serviço no restaurante popular, depois que virou Prato Cheio, melhorou bastante. “Estou achando ótimo, a comida está boa. Sempre venho almoçar aqui. O prato vem cheio e também tem sobremesa, a de hoje é abacaxi”, afirmou.
Prato Cheio
O restaurante popular Prato Cheio é mais um avanço da política estadual de segurança alimentar que, por determinação do governador Wilson Lima, tem sido priorizada com a ampliação de programas sociais voltados ao atendimento das pessoas em situação de vulnerabilidade e insegurança alimentar e nutricional. O combate à fome é prioridade.
O programa é dividido em dois serviços distintos: nos restaurantes populares, o almoço é vendido pelo valor simbólico de R$ 1 real, de segunda a sexta-feira, das 11h às 13h. Nas cozinhas populares, a sopa é gratuita e cada pessoa atendida tem direito a 1 litro do alimento, de sabores variados, de segunda a sábado, também das 11h às 13h.
O público-alvo dos equipamentos públicos estaduais de segurança alimentar são as pessoas em situação de vulnerabilidade social. É o caso de desempregados, pessoas em situação de rua, pessoas com deficiência, e trabalhadores informais que, mesmo voltando gradativamente à ativa, perderam renda devido aos impactos da pandemia da Covid-19.
Unidades
Ao todo, o estado possui 23 restaurantes populares. Em Manaus, tem Prato Cheio nos bairros: Jorge Teixeira, Novo Israel, Centro, Alvorada, Parque São Pedro, Rio Piorini, Alfredo Nascimento, Bairro da União, Compensa, Parque Mauá, Riacho Doce e, agora, Centro.
E no interior, os municípios de Manacapuru, Autazes, Itacoatiara, Tefé, Barreirinha, Parintins, Rio Preto da Eva, Tabatinga, Maués, Iranduba, Borba e Humaitá, contam com uma unidade do Parto Cheio.
Com investimentos da ordem de R$ 20 milhões, o Governo do Amazonas está expandindo a rede de restaurantes populares dentro da estratégia de combate à fome no estado. De janeiro até abril, foram servidas 90,4 mil refeições e 10,9 mil litros de sopa para um público composto por pessoas desempregadas, em situação de rua e que enfrentam outras vulnerabilidades sociais.