Governo do Amazonas estende alcance do Auxílio Estadual aos tricicleiros de Parintins

Texto: Ana Luiza Santos Foto: Paulo Sicsú

 

A ajuda humanitária do Governo do Amazonas continua chegando àqueles que mais precisam. Na quinta-feira (19/08) foi a vez dos tricicleiros do município de Parintins (a 399 quilômetros de Manaus) receberem o Auxílio Estadual viabilizado pelas secretarias de Estado de Cultura e Economia Criativa e da Assistência Social (Seas).

No Centro Cultural de Parintins – Bumbódromo, foram entregues 167 cartões do Auxílio Emergencial Estadual aos profissionais da Associação dos Tricicleiros de Parintins e da Associação dos Tricicleiros Turísticos do Porto de Parintins, que vão receber o benefício de R$ 600, divididos em três parcelas de R$ 200. A categoria, que representa um dos principais meios de transporte da ilha, especialmente durante do Festival de Parintins, foi afetada diretamente pela pandemia.

O presidente da Associação dos Tricicleiros Turísticos do Porto de Parintins, Rafael Gonçalves Carneiro, agradeceu a sensibilidade do governo em relação à categoria.

“Somos aproximadamente 700 tricicleiros no município. Atendemos a população e turistas. Nessa pandemia, perdemos amigos, colegas de trabalho e, por conta da não realização do festival, sofremos o impacto econômico. Esse é o governo que mais nos apoia. Essa ajuda vai amenizar a situação e somos gratos pelo olhar carinhoso e sensível à nossa categoria”, disse o representante.

A titular da Seas, Alessandra Campêlo, destacou o esforço conjunto entre as secretarias para garantir a dignidade neste momento. “O cartão é uma mão amiga do governo para minimizar os impactos da pandemia na vida desses trabalhadores e suas famílias. É uma forma de mostrarmos que o Governo do Amazonas está presente e está com vocês”, disse Campêlo aos presentes.

Para o titular da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Marcos Apolo Muniz, o auxílio reforça a importância e o compromisso do estado com o setor cultural, que foi um dos primeiros a paralisar suas atividades em decorrência da pandemia.

“Estamos cada vez mais perto dos trabalhadores da cultura e economia criativa do nosso interior. Os tricicleiros foram muito prejudicados nesses dois anos sem a realização do Festival, e é extremamente importante alcançar essas pessoas que estão, desde o início da pandemia, sem renda e nem sempre têm acesso fácil”, concluiu.