Mulheres ocupam espaço nos CECFs mantidos pelo Governo do Amazonas
Com o tema “Protagonismo Feminino”, o Centro Estadual de Convivência da Família (CECF) Magdalena Arce Daou, coordenado pela Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), encerrou nesta sexta-feira (13/03) a semana de programação especial voltada para o Dia Internacional da Mulher. Aulão, massagem, tranças, penteados, esmaltação, aferição de pressão e fisioterapia fizeram parte das ações realizadas para as frequentadoras do local de todas as idades. Houve também apresentação musical e a apresentação de dança do grupo Borboletas.
A diretora do Magdalena Arce Daou, Leila Bena da Silva Sampaio, disse que a equipe trabalhou durante toda a semana com os grupos de convivência e os parceiros para organizar toda a programação, que iniciou às 8h30 e se estendeu até às 19h. “As comemorações pelo Dia Internacional da Mulher são uma forma de lembrar os desafios que nós mulheres enfrentamos no dia a dia com sabedoria e valentia”, disse a dirigente, lembrando que, no centro, os frequentadores trocam experiências.
Aos 68 anos, a aposentada Enedina Oliveira da Cruz tem todos os motivos para comemorar a data, que considera de grande significado para as mulheres. Mãe de 14 filhos, sendo 11 vivos, Enedina ficou viúva há dois meses e voltou a participar das atividades do centro neste ano, desta vez está fazendo parte do grupo de pintura em tecidos.
“Um tempo atrás fiz hidroginástica e depois parei, agora quero me dedicar à pintura, e talvez volte para a hidro”, informou, ressaltando que as atividades no Centro lhe fazem muito bem.
Embelezamento – Muitas mulheres aproveitaram o dia dedicado à mulher para se embelezar. Damares Almeida, 68 anos, também aposentada, é uma das participantes das atividades de pilates no Magdalena Arce Daou e hoje participou da sessão de embelezamento das mãos. Ele disse que as atividades no local são excelentes, principalmente para os idosos saírem da ansiedade.
“Eu me sinto ótima, tanto é que participo de atividades tanto no Magdalena como no Centro Estadual de Convivência do Idoso (Ceci) de Aparecida”, frisou.
Dança – A dança também passou a fazer parte da vida de muitas mulheres, principalmente das que se encontram acima dos 60 anos, fase conhecida como “melhor idade” e “terceira idade”, por entenderem que faz bem à saúde, evita a solidão e o isolamento. Vilma da Silva Lopes, de 61 anos, faz parte do grupo Borboletas, que atua com vários ritmos, entre eles o carimbó, muito comum no Pará.“É gratificante participar do grupo, formado por mulheres da terceira idade. Nós nos sentimos privilegiadas em chegar a esta idade com muita disposição para viver e participar de inúmeras atividades”, disse Vilma Lopes, dizendo que os espaços públicos permitem às famílias e aos idosos fazer novas amizades, aprender outras atividades. “Isso tira a gente de casa, da frente da televisão. Aqui fazemos amigos, além do mais é maravilhoso ser mulher, mãe, filha, tia, avó, isso não tem preço”, completou.
Vale destacar que todo os sete CECFs, coordenados pela Seas, realizaram atividades alusivas ao Dia Internacional da Mulher (8 de março), com programações que incluíram palestras sobre empoderamento e autoestima feminina, sessões de embelezamento, shows musicais, espetáculos teatrais, aulões de ritmos, feiras e oficinas voltadas ao empreendedorismo feminino. A programação do Ceci sobre o tema encerra na próxima terça-feira (17/03).
Atividades variadas – Para este ano de 2020, estão previstas várias atividades no Magdalena Arce Daou, dentre as quais dos grupos de convivência. A novidade deste ano é o grupo de jovens, que vai trabalhar com psicólogos para orientá-los na escolha de um futuro profissional.
“Dentro dessa temática, a diretora Leila Bena disse que os mesmos vão ser levados para o campo de estágio para que conheçam a profissão que escolheram”, disse, informando ainda que vão ser trabalhadas datas como Páscoa, Dia das Mães e Festa Junina. No dia 12 de junho, será realizado um grande arraial.Além da Seas, que atua na gestão, a fim de que as ações funcionem da melhor forma possível, visando um bom atendimento aos usuários, o Centro conta com a parceria das secretarias de Estado de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Sejusc); e de Educação e Desporto; de Cultura e Economia Criativa; e do Centro de Educação tecnológica do Amazonas (Cetam).
A média de público mensal no Magdalena oscila entre 3 e 4 mil usuários, no horário das 8h às 21h, de segunda-feira a sexta-feira. Nos finais de semana, o centro de convivência atende a comunidade por meio da locação de espaço.